O "Black Summer" é uma expressão em inglês que se refere ao verão mais escuro já registrado. Esse termo foi cunhado para descrever o verão australiano de 2019-2020, que foi marcado por uma série de incêndios florestais catastróficos em toda a Austrália. Foi um período de apenas alguns meses, mas teve um impacto devastador na vida selvagem e nas comunidades afetadas. Os incêndios ocorreram principalmente nas regiões costeiras do sudoeste da Austrália. As causas são variadas, mas em grande parte as altas temperaturas e a seca prolongada foram fatores importantes para a propagação dos incêndios. Durante esse período, milhões de hectares de florestas foram destruídos, milhares de casas foram queimadas e pelo menos 34 pessoas foram mortas, além de muitos animais em risco de extinção. O impacto desses incêndios na Austrália pode ser sentido até hoje. A crise climática global está contribuindo para o aumento da frequência e intensidade dos incêndios florestais em todo o mundo, e a Austrália é um exemplo do que pode acontecer se não tomarmos medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Mas também há lições a serem aprendidas a partir do "Black Summer". A resiliência da natureza e das comunidades afetadas é inspiradora, e o trabalho das organizações de voluntários e dos bombeiros foi fundamental para salvar vidas e proteger o meio ambiente. O "Black Summer" foi um exemplo de como as pessoas podem se unir em tempos difíceis e fazer a diferença.